Complexo de Ave
A pena estrategicamente colocada
Deu asas a um novo pensamento:
Amar é saber dizer adeus.
E o destino sempre soube
Que me deixaste
Sem te despedir.
Do nascer ao sol se pôr, mais tarde,
Nós vamos acenar no cume de uma motanha
Onde os raios dourados
Transpirem saudade.
Que o depois traga o meu beijo
Tragando na tua garganta
As promessas de amor
Das quais nos despedimos.
28 de Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/28/2008 2 comentários
There's so much oxygen here, that I forgot to breath
Agarra-me
Quando me arrancares do pensamento
Em decadência melodiosa,
Soltando os laços
Que me prendem os pulsos, a ti.
Larga a voz em estalos
De compassos desfeitos
Cujo o ritmo é o bater
Do teu coração,
Tal música sem som...
Recria-me
En sonhos onde procuro escolher
O sorriso que vou usar amanhã
E me lembra
Daquilo
Que
És
22 Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/23/2008 1 comentários
L'amour Detruit
Os teus olhos envolvem a minha garganta.
Sussurro-te lágrimas ao ouvido,
Imploro para que fiques.
As promessas fogem-me
Dos lábios
Em tom fulgurante e desbotado.
Escolho as imagens ao acaso
Para te relembrar que
O teu sorriso
Ficou preso em mim,
No choro compulsivo
Que se tornou efémero.
Pinturas etéreas e um fluxo de memórias
Ecoam pelo vazio da tua presença.
Já não te posso tocar como dantes
Se a ingenuidade se esvaiu das pontas dos meus dedos;
As minhas veias foram corroídas pelas chamas,
E o detrito do nosso amor
Sustem a minha vida.
03 Setembro, 2008
Sussurro-te lágrimas ao ouvido,
Imploro para que fiques.
As promessas fogem-me
Dos lábios
Em tom fulgurante e desbotado.
Escolho as imagens ao acaso
Para te relembrar que
O teu sorriso
Ficou preso em mim,
No choro compulsivo
Que se tornou efémero.
Pinturas etéreas e um fluxo de memórias
Ecoam pelo vazio da tua presença.
Já não te posso tocar como dantes
Se a ingenuidade se esvaiu das pontas dos meus dedos;
As minhas veias foram corroídas pelas chamas,
E o detrito do nosso amor
Sustem a minha vida.
03 Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/03/2008 1 comentários