Silêncio
“Do not too hastily conclude that silence is indifference. Indifference is not to care, not to act, not even to think or breathe. Indifference is inhuman and inhumane. Silence, on the other hand, is almost always premeditated, a willful act. Without silence there would be no sound.”
- Justin Bryan Snider
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Pensamentos at 12/30/2008 0 comentários
Na simplicidade de uma onomatopeia
Diz-me onde é que tiveste e onde queres ir,
Onde é que eu nunca estive.
A textura das nuvens não é igual em todo o lado
E a água nem sempre é homogênea.
Temos restos de estrelas presos nos lábios
E petalas de rosa nos dentes.
Conto pelos cabelos as vezes que já chorei enquanto esperava que ficasse sozinho.
Ninguém sabe ao certo
Nem de onde provêm as gotas de água,
Nem que animal dança no meu coração.
12 de Dezembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 12/12/2008 0 comentários
Complexo de Ave
A pena estrategicamente colocada
Deu asas a um novo pensamento:
Amar é saber dizer adeus.
E o destino sempre soube
Que me deixaste
Sem te despedir.
Do nascer ao sol se pôr, mais tarde,
Nós vamos acenar no cume de uma motanha
Onde os raios dourados
Transpirem saudade.
Que o depois traga o meu beijo
Tragando na tua garganta
As promessas de amor
Das quais nos despedimos.
28 de Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/28/2008 2 comentários
There's so much oxygen here, that I forgot to breath
Agarra-me
Quando me arrancares do pensamento
Em decadência melodiosa,
Soltando os laços
Que me prendem os pulsos, a ti.
Larga a voz em estalos
De compassos desfeitos
Cujo o ritmo é o bater
Do teu coração,
Tal música sem som...
Recria-me
En sonhos onde procuro escolher
O sorriso que vou usar amanhã
E me lembra
Daquilo
Que
És
22 Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/23/2008 1 comentários
L'amour Detruit
Sussurro-te lágrimas ao ouvido,
Imploro para que fiques.
As promessas fogem-me
Dos lábios
Em tom fulgurante e desbotado.
Escolho as imagens ao acaso
Para te relembrar que
O teu sorriso
Ficou preso em mim,
No choro compulsivo
Que se tornou efémero.
Pinturas etéreas e um fluxo de memórias
Ecoam pelo vazio da tua presença.
Já não te posso tocar como dantes
Se a ingenuidade se esvaiu das pontas dos meus dedos;
As minhas veias foram corroídas pelas chamas,
E o detrito do nosso amor
Sustem a minha vida.
03 Setembro, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 9/03/2008 1 comentários
Not In Rivers, But In Drops
Os impérios do meu desejo
Resumem-se à distância
Que vai da minha dor
Ao teu beijo.
Um narciso, caído
Nos esquadros glaciais
Do teu coração:
Quebram-se cristais.
O teu corpo traduz todo o pecado
A que eu estou submetido
Em silêncio.
Pelo ódio ardente que corre
Dentro do mim,
À mentira que transpassa as palavras
Que me sussurras
Em sonhos.
O nascer do sol nos teus olhos
Prende a minha vontade
De ser livre.
26 Agosto, 2008
from the ruins of Rúben . 84am Etiquetas: Poesia at 8/26/2008 2 comentários